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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Endeavor lança aplicativo para iPad com maior acervo sobre empreendedorismo


Depoimentos de Ozires Silva, um ícone empresarial do Brasil e um dos fundadores da Embraer; Romero Rodrigues, criador do Buscapé; entre outros grandes nomes, fazem parte da galeria

Já está disponível para download Endeavor Vídeos, aplicativo que reúne um acervo com grandes nomes do empreendedorismo brasileiro, oferecendo dicas e conselhos que podem influenciar e transformar a forma como o empreendedor toca seu negócio.
Entre eles, destacam-se os registros de Luiz Seabra, fundador da Natura, que expressa ideias, valores e visão particular sobre o crescimento de uma das maiores empresas do país; declarações de Abílio Diniz sobre os seus aprendizados e o segredo para se manter motivado a sonhar cada vez maior; e Romero Rodrigues, jovem empreendedor que protagonizou à frente do Buscapé um dos maiores negócios da história da web no país.
Somam-se a esse time Beto Sicupira (Inbev), Miguel Krigsner (Grupo Boticário), Robinson Shiba (China in Box), Marcelo Alecrim (Postos Ale), Roberto Civita (Grupo Abril) e muitos outros líderes de destaque, que apresentam suas opiniões sobre negócios e conselhos para concretizá-los com sucesso.

Além dos cases, o app Endeavor Vídeos traz também informações e dicas sobre startups, inovação, gestão, marketing, tecnologia, finanças, entre outros assuntos, formando o maior acervo sobre empreendedorismo da categoria Negócios.
A ferramenta inovadora é de acesso gratuito e está disponível para downloads em tablets dos sistemas operacionais iOS, diretamente no aparelho. A ideia é estender futuramente para smartphones e também para o sistema Android. O aplicativo, que conta com o patrocínio do BTG, também permite compartilhar todos os vídeos por e-mail ou mídias sociais.


Sobre a Endeavor
Com sede em Nova Iorque, a Endeavor Initiative Inc. foi criada em 1997 por um grupo de ex-alunos da Universidade de Harvard que, tendo trabalhado em mercados emergentes, identificou a inexistência de uma cultura de incentivo ao desenvolvimento de novos negócios e de programas que efetivamente apoiassem empreendedores. O instituto baseia-se na crença de que a mentalidade empreendedora que tanto beneficiou países desenvolvidos deve ser replicada com sucesso em países em desenvolvimento. Por isso, seus fundadores deram início à operação na Argentina e Chile no mesmo ano de sua fundação, em outubro de 1997. Atualmente, a Endeavor opera por meio de parcerias em 17 países e cada unidade possui administração independente, sendo mantida por empresários e parceiros locais.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O sonho de 44% dos brasileiros é ser empreendedor


Pesquisa revela que abrir uma empresa supera a vontade de aproximadamente 25% das pessoas de seguir carreira como funcionário em uma empresa. A taxa de empreendedorismo cresceu 44% nos últimos dez anos

Esqueça os tempos de inflação alta e insegurança econômica, quando trabalhar em uma empresa com carteira assinada era praticamente a única alternativa considerada segura para a maioria da população brasileira. O perfil da economia mudou e, atualmente, quase 44% dos brasileiros sonham em ter o próprio negócio, frente aos cerca de 25% que almejam seguir carreira como empregado em uma empresa. Os dados constam na pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2012 (GEM), realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP).

"O Brasil vive a plena expansão do mercado interno e a ascensão da classe média, que desponta com grande poder de consumo e também empreende em setores diversos. Nos últimos dez anos, as mudanças na legislação também favoreceram o ambiente empreendedor no país", analisa o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. Ele cita como exemplos o surgimento da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, do Supersimples - que reduz em média 40% da carga tributária dos pequenos negócios - e a criação do Microempreendedor Individual, que permite a formalização de negócios que faturam até R$ 60 mil por ano. "O brasileiro está mais escolarizado e passou a abrir empresa por identificar uma demanda de negócio. É muito diferente do cenário há alguns anos, quando a pessoa abria empresa ao ficar desempregada e não encontrar outra alternativa", acrescenta.

Atualmente, quase 70% dos empreendedores abrem um negócio por oportunidade. Em 2002, o índice dos que empreendiam motivados pela identificação de uma chance no mercado empresarial era de 42,4%. O dinamismo da economia brasileira nos últimos dez anos, com o aquecimento do mercado de trabalho e a melhora do grau de escolaridade dos brasileiros, passaram a promover o empreendedorismo como uma alternativa de ocupação e renda aos brasileiros em todas as regiões do país. "O empreendedorismo hoje tem mais qualidade porque cresce justamente em um momento em que o nível de emprego está bastante alto", completa Barretto.
O levantamento comprova a evolução da atividade empreendedora no país. Em 2002, 20,9% da população estava envolvida na criação ou administração de um negócio. Dez anos depois, o índice saltou para 30,2% da população adulta, entre 18 e 64 anos. O crescimento de 44% na taxa de empreendedorismo é compatível com o dinamismo da economia brasileira no período, quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu em média cerca de 4%. Para 88% dos brasileiros adultos, o início de novo negócio é uma boa opção de carreira.
A GEM também constata que entre os brasileiros mais escolarizados é maior a proporção de empresários por oportunidade. No grupo dos empreendedores com pós-graduação completa, por exemplo, 87% dos empresários em fase inicial abriram o negócio após constatar uma oportunidade de mercado.
Nas mãos de mulheres e jovens
Homens e mulheres dividem o comando dos novos negócios brasileiros - aqueles com até 3,5 anos de atividade. De acordo com a pesquisa, 49,6% dos que iniciam a carreira empresarial são do sexo feminino. O percentual de mulheres é maior entre os empreendedores que abrem um estabelecimento do que entre aqueles com empresas já estabelecidas.

"A inserção mais intensa da mulher no mercado de trabalho e seu consequente empoderamento, principalmente na última década, favorecem o empreendedorismo feminino. À medida que as mulheres passam a ocupar em maior densidade cargos de liderança nas organizações, também adquirem mais segurança para empreender, principalmente no empreendedorismo por oportunidade", analisa o diretor-presidente do IBPQ, Sandro Vieira.

Os negócios iniciais estão mais concentrados nas mãos de jovens entre 25 e 34 anos, que respondem pela criação de 33,8% das empresas. A faixa etária entre 35 e 44 anos reúne 27% das novas empresas. Já entre os empreendimentos estabelecidos - com mais de 3,5 anos de atividade -, a idade predominante está entre 35 e 44 anos, com 30% dos negócios.
A pesquisa GEM aponta ainda que a escolaridade está melhorando entre as empresas iniciais. Enquanto que nos negócios com mais de 3,5 anos de existência 30% dos empresários têm o Ensino Médio completo, nas empresas novas o índice corresponde a 37%.

Sobre a GEM
Realizada em âmbito mundial desde 1999, a GEM 2012 contou com a participação de 69 países - 15 a mais do que os analisados em 2011. O levantamento ouviu 10 mil pessoas entre 18 e 64 anos das cinco regiões brasileiras.


Sobre o Sebrae/PR 
O Sebrae/PR - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná é uma instituição sem fins lucrativos criada para dar apoio aos empresários de micro e pequenas empresas e aos empreendedores interessados em abrir o próprio negócio. No Brasil, são 27 unidades e 800 postos de atendimentos espalhados de norte a sul. No Paraná, cinco regionais e 11 escritórios. A entidade chega aos 399 municípios do Estado por meio de atendimento itinerante, pontos de atendimento e de parceiros como associações, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e privados. O Sebrae/PR oferece palestras, orientações, capacitações, treinamentos, projetos, programas e soluções empresariais, com foco em empreendedorismo, setores estratégicos, políticas públicas, tecnologia e inovação, orientação ao crédito, acesso ao mercado, internacionalização, redes de cooperação e programas de lideranças.