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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Curso para empreendedores: Como negociar com Anjos-Investidores


Curso promovido pela Escola Empreendedora em parceria com a Anjos do Brasil ensina empreendedores a negociarem com potenciais investidores

A cultura empreendedora nunca esteve tão difundida no país. Seja pelo fortalecimento da economia brasileira, cada vez mais estável e propícia à abertura de novos negócios, seja pela nova geração que chega ao mercado de trabalho sonhando em ser dona de seus próprios negócios. O fato é que o número de novas empresas aumenta cada vez mais no Brasil. Mas o cenário ainda não é assim tão otimista. Grande parte dos empreendedores que possuem modelos de negócios promissores tem dificuldade em encontrar meios para firmarem parcerias com grandes investidores e expandirem o seu empreendimento.
coworking-sp-investimento-anjoUma solução encontrada por muitas destas empresas nascentes é o investimento-anjo. O investidor-anjo é aquela pessoa que oferece recursos para a implementação do projeto e também torna-se um orientador no desenvolvimento do negócio. As associações de investimento-anjo chegam a investir de R$ 50 mil a R$ 300 mil em um negócio, além de escolher um integrante do grupo que ficará “responsável” pela empresa que está nascendo. Mas nem sempre é tão simples conseguir esse tipo de incentivo para os novos negócios.
Com base nessa realidade, a Escola Empreendedora¹ em parceria com a Anjos do Brasil² realizam o workshop Negociando com Investidores-Anjo. O workshop que será ministrado para Marcos Hashimoto³ é voltado para empreendedores de negócios nascentes em busca de investimento para o desenvolvimento do negócio. O objetivo deste nível do workshop é apresentar as técnicas de negociação com o investidor-anjo, incluindo aspectos de valoração do negócio e legais/contratuais. Competem ao conteúdo do curso os seguintes temas: O investidor-anjo tem interesse no meu negócio, e agora?; Os tipos de investidores -anjo; Pitching: Venda sua ideia; Aspectos que inviabilizam uma negociação; Melhores práticas na negociação com investidores-anjo; Due Dilligence: O que o investidor vai investigar sobre o seu negócio; Valoração do negócio: Principais técnicas de valuation para negócios nascentes; Aspectos contratuais do investimento: principais documentos e cláusulas; Pós-investimento: Sinergia de interesses e competências para o desenvolvimento do negócio.
O workshop Negociando com Investidores-Anjo será realizado entre os dias 28 de setembro no período das 09h às 18h no espaço de coworking MyJobSpace . O investimento para participar do workshop é de R$490,00 e as inscrições podem ser feitas no seguinte link: http://www.sympla.com.br/workshop-intermediario-investimento-anjo-para-empreendedores__10789.html
 
1. Escola Empreendedora: para atender a crescente demanda de capacitação de empreendedores, Ana Fontes, empreendedora há 5 anos, oferece cursos a valores acessíveis voltados para pequenos empreendedores, sobre como redes sociais, marketing, vendas, finanças, operação, entre outros.
2. Anjos do Brasil: A Anjos do Brasil é uma organização sem fins lucrativos criada para fomentar o crescimento do investimento-anjo no Brasil, apoiando o desenvolvimento do empreendedorismo de inovação. Para mais informações, acesse: http://www.anjosdobrasil.net/
3. Marcos Hashimoto: é Doutor em Administração de Empresas pela EAESP/FGV, professor da ESPM. Criou e coordenou o Centro de Empreendedorismo do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Professor em programas de MBA e educação executiva. Exerceu cargos executivos em multinacionais como Citibank e Cargill Agrícola. Foi professor da Business School São Paulo e membro do Centro de Empreendedorismo da EAESP/FGV, onde coordenou a Competição Internacional de Planos de Negócios, o Moot Corp Latin America. É colaborador do Instituto Empreender Endeavor e Colunista do site da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, do Portal Administradores e do Portal Santa nder Empreendedor. Autor de livros. Professor visitante da Universidade do Texas em San Antonio, Instituto de Empresa em Madrid e INCAE (Colômbia) e professor mentor do programa REE Fellows da Universidade de Stanford. Tem artigos publicados em revistas acadêmicas e congressos internacionais e prêmios de educação empreendedora pela Endeavor e pelo Global Consortium of Entrepreneurship Centers.
 
dia: 28/setembro/2012 (6ª feira) – horário: 9 às 18horas
local: MyJobSpaceCoworking SP e Eventos
Av. Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 345
500m do Metro Conceição – São Paulo
Google Maps:
http://goo.gl/maps/ECcy7
(11) 2619-9190 / eventos@ag4global.com.br

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

É possível ensinar alguém a ser empreendedor?


Pequenas Empresas & Grandes Negócios conversou com quatro especialistas no estudo do empreendedorismo e organizou um debate virtual sobre o assunto


A partir da esquerda, Jacques Marcovitch, Anne Dobrée, Gilberto Sarfati e Marcelo Nakagawa

É possível ensinar alguém a ser empreendedor? As respostas para essa pergunta variam bastante no mundo acadêmico. Alguns especialistas acreditam que já se nasce com as características de um empreendedor. Outros acham possível ensinar ou estimular isso na própria faculdade. Além do professor Andrew Zacharakis, do Babson College, nos Estados Unidos, Pequenas Empresas & Grandes Negócios conversou com mais quatro especialistas no estudo do empreendedorismo e organizou um debate virtual sobre o assunto. 

Perfil dos especialistas 
ANNE DOBRÉE: Chefe do Seed Funds, fundo de investimento do Grupo de Empreendedorismo da Universidade de Cambridge, na Inglaterra 

MARCELO NAKAGAWA: 
Professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper 

GILBERTO SARFATI: Professor do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas (FGV) 

JACQUES MARCOVITCH: Professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) 

>> É possível ensinar alguém a ser empreendedor? 

Dra. Anne Dobrée: algumas habilidades do empreendedor são inatas e não podem ser aprendidas. Eu acho que a disposição para assumir riscos e a persistência são características difíceis de ensinar, apesar de poderem ser apoiadas e encorajadas na sala de aula. Cursos de empreendedorismo podem complementar as habilidades naturais que os empreendedores têm. Além disso, essas aulas ajudam a fornecer a orientação, o apoio e o incentivo necessários para os empresários em potencial começarem a dar seus primeiros passos.

Professor Marcelo Nakagawa: dá para incentivar o empreendedorismo. Você ensina técnicas de gestão, por exemplo. Agora, a capacidade de empreender tem de nascer da iniciativa de cada um. Nenhum professor vai motivar o aluno a ser empreendedor; ele vai indicar os motivos que aquela pessoa tem para empreender. Quem encontra, verdadeiramente, esses motivos é o próprio aluno. Infelizmente, as disciplinas de empreendedorismo estão, principalmente, nos cursos de negócios. Nos mais técnicos, as pessoas não aprendem a ganhar dinheiro com aquilo que estão lidando. É difícil achar matéria de empreendedorismo num curso de odontologia, mas esse ensino deveria ser obrigatório para qualquer curso superior. O aluno precisa aprender a ganhar dinheiro em cima do que está fazendo. 

Professor Gilberto Sarfati: é possível ensinar a ser um empreendedor melhor e despertar o empreendedorismo como opção de carreira. Na FGV, temos tido sucesso com isso. No primeiro ano do curso de administração existe uma matéria chamada “Educação Empreendedora”. Percebemos que a maioria dos alunos entra na faculdade sem nem pensar em empreender. Mas isso muda com o tempo. O número de alunos que quer abrir um negócio próprio tem crescido dentro da faculdade e alguns deles começam a empreender ainda dentro da FGV — na empresa júnior, por exemplo. 

Professor Jacques Marcovitch: na faculdade, não se aprende intuição, uma qualidade tão essencial para os grandes cientistas quanto para os pequenos comerciantes. O que se chama de faro ou instinto é uma precondição a ser cultivada no empreendedorismo, de preferência com apoio em regras produzidas no universo do ensino formal. Aprender a empreender é possível, sim. Embora partidários mais ortodoxos da intuição costumem caricaturar o problema com uma frase bem-humorada: “A gente só aprende o que já sabe”. 

>> O que é essencial aprender antes de ser empreendedor? 

Dra. Anne Dobrée: parte do trabalho de se tornar empreendedor é ter a habilidade de aprender a dançar conforme a música, ir aprendendo as coisas conforme a necessidade. Mas, essencialmente, seria necessário um bom conhecimento técnico sobre a área, saber administrar as finanças do negócio e construir equipes. Algo também essencial para o empreendedor é saber quais as habilidades que ele não tem. 

Professor Marcelo Nakagawa: existem dois conhecimentos importantes para as pessoas que estão longe da área de negócios. O primeiro é aprender a planejar um novo negócio e o segundo é aprender a vender. Tudo isso pode ser suprido por cursos ou por um sócio mais especializado na área de administração. Um dos pontos positivos de fazer esses cursos é encontrar pessoas com os mesmos medos, receios e sonhos. São pessoas que estão no mesmo estágio de pensar um novo negócio, de querer arriscar mas ter um pouco de medo. 

Professor Gilberto Sarfati: planejamento é essencial. Todas as pesquisas indicam que as principais razões para a falência de empreendimentos é a falta de capacidade de gestão. Além disso, gestão de pessoas, gestão de caixa, vendas e marketing. O empreendedor não precisa ser um especialista nessas áreas, uma vez que, mais cedo ou mais tarde, ele poderá contratar pessoas especializadas nelas. Mas precisa ter uma boa noção para conseguir acompanhá-las — afinal, é o presidente da empresa que está fundando. Você não precisa ser o contador, porque não vai fazer o balanço da empresa. Mas precisa entender aqueles números. 

Professor Jacques Marcovitch: é essencial valorizar a cultura de resultados, a clareza das metas, a compreensão do entorno do futuro negócio e as especificidades do mercado a ser conquistado. A convivência com os potenciais consumidores é a melhor forma de apreender aspirações, anseios e expectativas. Aprender com outros que estão no ramo contribui para antecipar dificuldades a superar, e formas de otimizar o retorno sobre o investimento. Além disso, aprender a montar um plano de negócios, com etapas a vencer, será útil. Todo empreendedor deve compreender que o lucro está longe de ser a mera diferença entre receita e despesa corrente. Trata-se de gerar recursos para investir, motivar seus funcionários e pagar impostos, capital de giro e crédito bancário, por exemplo, que são variáveis básicas e cujo pré-dimensionamento é aconselhável. 

>> Quais as vantagens e desvantagens de ter se graduado na mesma área do seu negócio? É melhor ir direto para um curso de administração ou fazer uma faculdade na área em que você quer empreender? 

Dra. Anne Dobrée: a faculdade de administração pode proporcionar uma compreensão melhor de negócios em geral, além de uma rede de contatos. No entanto, em algumas áreas, especialmente naquelas relacionadas à alta tecnologia, você realmente precisa de uma base mais específica do setor. Tem de entender as complexidades do serviço que está oferecendo e também para ser levado a sério no mercado. 

Professor Marcelo Nakagawa: o ideal é justamente isso — a pessoa empreender na área em que se formou. É uma maneira inteligente de se tornar empreendedor, porque você não joga fora o que aprendeu durante anos de estudos. No fim das contas, você tem o conhecimento técnico da área, sabe quais são os clientes e como o segmento evolui. Acho que não existe uma desvantagem nesse caminho. 

Professor Gilberto Sarfati: a vantagem de ter se formado na mesma área em que o seu negócio atua é ter um ponto de vista técnico. A desvantagem é a falta de conhecimento em gestão, o que pode matar um negócio. Uma fórmula que tem dado certo é a de ter sócios especializados em áreas diferentes: um com um conhecimento mais técnico do setor (um arquiteto, por exemplo) e outro com um conhecimento maior em gestão. Se a pessoa optar por aprender a gerir um negócio, a faculdade de administração não é a mais recomendada, porque o ensino universitário vai cobrir coisas que não vão interessar a ela. Existem cursos específicos que contribuem mais para a necessidade do empreendedor e vão levar menos tempo. 

>> Como você vê a proliferação de cursos de empreendedorismo no mundo? 

Professor Gilberto Sarfati: isso é positivo porque simboliza um aumento da cultura empreendedora. Agora, o próximo passo é aumentar a especificidade desses cursos para que haja mais cursos focados nos pequenos negócios. Atualmente, os cursos de administração — como gestão de pessoas, gestão de empresas — são muito focados em grandes negócios. 

Professor Jacques Marcovitch: os cursos de empreendedorismo constituem uma condição desejável, mas não suficiente. Eles requerem, antes de tudo, uma boa estruturação de suas propostas de ensino, combinando valores, princípios e conceitos. Além disso, é preciso alinhar esse ensino com a vida prática. A meu ver, esses cursos devem conter um ciclo básico, destinado a identificar e incentivar a vocação e o verdadeiro potencial do aprendiz. Seria um bom filtro para selecionar quem quer ou não ser mesmo empreendedor. Não se lavra em terra estéril. 

Esta reportagem é um extra da matéria “Profissão: empresário”, publicada na edição impressa de Pequenas Empresas & Grandes Negócios (ed. 284 - setembro/2012) 




segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Livro explica o empreendedorismo sob a visão de 25 especialistas brasileiros


De acordo com relatório que o Sebrae publicou recentemente, o Brasil está se tornando um celeiro de startups – novas e inovadoras empresas – que se destacam em todos os campos. São três mil ideias criativas que são registradas diariamente em todo o país. A inovação é a responsável por esse número e, para o empreendedor, fator fundamental para conquistar mercados e negócios.
Sobre inovação e empreendedorismo, Nei Grando reuniu no livro Empreendedorismo Inovador diversas opiniões e especialistas para tratar do assunto. "Esse é o primeiro livro de empreendedorismo de base tecnológica escrito por autores brasileiros com sólidos conhecimentos, muitos com ampla experiência em startups de tecnologia. Além de empreendedores, entre esses profissionais estão presentes consultores em inovação e negócios, acadêmicos e investidores envolvidos com capital de risco, que procuraram oferecer o melhor de si para esta obra" – explica Grando.
O livro traz uma apresentação do contexto do empreendedorismo no Brasil (capítulo 1) e do mercado para empresas de tecnologia (capítulo 2). Em seguida, aborda a carreira empreendedora e por que vale a pena empreender (capítulo 3). Apresenta vantagens e desvantagens de se ter sócios, fornecendo sugestões e dicas que podem ser muito úteis nessa escolha (capítulo 4). Explica por que o empreendedor deve conhecer os fundamentos de gestão e modelagem de negócios (capítulo 5) e depois detalha tais preceitos, esclarecendo o que o empreendedor precisa saber sobre: estratégia (capítulo 6), marketing (capítulo 7), vendas (capítulo 8), pessoas (capítulo 9), finanças (capítulo 10), criatividade e inovação (capítulo 11), networking (capítulo 12) e tecnologia (capítulo 13). O livro apresenta também como nasce uma ideia (capítulo 14), mostrando como a prototipagem pode ajudar a avaliar se a sua ideia resultará em um produto ou serviço com potencial de mercado (capítulo 15). Para ajudá-lo na modelagem de seu negócio, há elementos de criação de valor (capítulo 16), entrega de valor (capítulo 17) e captura de valor (capítulo 18). No que diz respeito à busca e aquisição de investimento, consideramos os recursos financeiros próprios (capítulo 19), com dicas de como encontrar e abordar um investidor-anjo (capítulo 20), como apresentar o seu projeto a um investidor (capítulo 21) e se vale a pena recorrer a uma incubadora (capítulo 22). Finalmente, consideramos porque o empreendedor deve buscar conselheiros e mentores experientes em gestão e negócios (capítulo 23), além de como e onde obter educação e treinamento formal para empreender (capítulo 24). Cada capítulo pode ser lido de maneira independente, de acordo com o momento que o leitor estiver desfrutando do conhecimento.
Além do próprio organizador, Nei Grando, Empreendedorismo Inovador tem como articulistas nomes de peso focados em empreendedorismo, tecnologia e startups como: Ana Maria Magni Coelho, Bob Wollheim, Carlos Eduardo Guillaume, Cassio A. Spina, Cezar Taurion, Diego Remus, Edson Mackeenzy, Felipe Matos, Joel Weisz, John Lemos Forman, Leo Kuba, Marcel Malczewski, Marcelo Amorim, Marcelo Nakagawa, Martha Terenzzo, Nathalie Trutmann, Pedro Mello, Renato Fonseca de Andrade, Robert Edwin Binder, Rodrigo Brito, Rogério Chér, Ronald Jean Degen, Rose Mary Almeida Lopes e Sérgio W. Risola.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Quais são as características de empreendedores inovadores?


Respondido por Lourenço Bustani

Hoje fala-se muito em inovação, mas nem sempre sobre o que faz de um empreendedor inovador. Para ser caracterizado como um empreendedor inovador é essencial ser uma pessoa curiosa, por exemplo. Veja abaixo outros aspectos.
1. Ter objetivos claros
Um empreendedor inovador deve ter intenções e propósitos claros e não negociáveis. Só com esse senso de que estamos fazendo a coisa certa é que venceremos as barreiras e os medos de tocar um negócio, qualquer que seja.
2. Ser inquieto
Para inovar, é necessário que o empreendedor seja inquieto e tenha vontade de mudar. Essa curiosidade precisa ser compartilhada para ganhar força. Outra característica de uma mente inovadora é saber estar perto de gente muito boa no que faz. De preferência, pessoas que sejam melhores em algum assunto que você não domina.
3. Pensar grande
É importante também ter visão sistêmica, pensar grande. Estamos em um momento em que é necessário olhar para o todo, de associar diversos conhecimentos e entender que uma ação leva a outra. Isso tem a ver com a busca pelo valor compartilhado, em que todos ganham: as pessoas, as empresas e o planeta.
O empreendedor inovador deve pensar no lucro, para subsistir e prosperar, mas também ajudar a construir contextos de rua, de bairro e de um mundo mais favoráveis.
*Lourenço Bustani é especialista em inovação e sócio-fundador da Mandalah

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

workshop sobre inovação e criatividade e palestra com Diretor do SEBRAE


Evento, gratuito e aberto ao público, terá palestra sobre Empreendedorismo e as Oportunidades para a Copa de 2014 com Bruno Caetano – Diretor Superintendente do Sebrae-SP

No próximo dia 19 (quarta-feira), às 19h30, a Estácio realiza um workshop gratuito sobre inovação e criatividade no campus de Interlagos (Av. Jangadeiro, 111). Durante o evento, empresários e interessados em abrir seu negócio próprio terão a oportunidade de tirar dúvidas sobre gestão empresarial e aspectos inovadores para a competitividade da organização. 
A ação será conduzida pelo Prof. Nivaldo Menezes, coordenador do curso de MBA em Empreendedorismo e Inovação da Estácio, e contará com a presença do Diretor Superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-SP), Bruno Caetano, que vai ministrar a palestra Empreendedorismo e as Oportunidades para a Copa de 2014. Durante sua apresentação, Caetano falará sobre as oportunidades de negócios que serão geradas com a realização da Copa de 2014, com destaque para o setor de serviços e as respectivas cadeias produtivas que serão beneficiadas, e dará dicas para que os interessados possam realizar o planejamento estratégico de seu negócio.  
Na sequência, o coordenador do curso da instituição falará sobre inovação e dará dicas de criatividade para os pequenos empresários. Haverá também um momento para que os participantes do evento tirem suas dúvidas. No final, haverá um sorteio do curso Empretec (oferecido pelo SEBRAE). O curso tem duração de uma semana e é focado na questão comportamental, através de entrevista, oficinas e vivências que estimulam as mudanças. É desenvolvido em tempo integral com dedicação exclusiva, onde os participantes discutem e praticam técnicas de aperfeiçoamento e de desenvolvimento pessoal e gerencial, principalmente aquelas referentes às "características do comportamento empreendedor". O Empretec é resultado da parceria entre o Sebrae, entidade gestora do projeto em caráter nacional, e a Organização das Nações Unidas - ONU, organismo criador do projeto, junto a UNCTAD, para o desenvolvimento do potencial empreendedor.

Os interessados podem fazer a inscrição para o workshop até o dia 18/09 pelo e-mail: nivaldo@live.estacio.br. As vagas são limitadas.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

5 livros para melhorar a gestão do seu negócio


Com um dia a dia corrido, muitos empreendedores não dedicam tempo para se atualizar e reciclar conceitos importantes para a gestão de uma pequena empresa. Para Maurício Galhardo, especialista em finanças e sócio-diretor da consultoria Práxis Education, manter-se antenado é essencial. “O empreendedor deve estar sempre atualizado quando às novas práticas de gestão, às novas leis e regulamentações, aos acontecimentos políticos e às opções de crédito e investimento disponíveis”, diz. Para ajudar nesta tarefa, Galhardo sugeriu cinco livros para orientar os empresários nesta tarefa:
1. Princípios de Administração Financeira: Este livro é quase uma obra prima das finanças empresariais. Na obra, são apresentados conceitos importantes para quem está fazendo um planejamento financeiro. “É a grande bíblia das finanças. Usado por muitas universidades em cursos de administração de empresas, é um livro completo, mas para muitos, um pouco complexo. É um livro para ser estudado, para se fazer os exercícios, não para leitura. Trata-se de uma excelente fonte de consulta”, diz Galhardo. De Lawrence J. Gitman , pela Editora Pearson Education, a partir de R$ 106,00.
2. Gestão de Custos e Formação de Preços: Este livro mescla conceitos de finanças, estratégia e contabilidade para ajudar o empresário a ter controle sobre as contas do negócio. Além disso, a obra traz mais de 150 exercícios para colocar em prática a leitura. “Ajuda o empreendedor a detalhar as finanças de seu negócio. Trabalha a gestão de custos, divisão de grupos de gastos, cálculo de preços e cálculo de margens. Também dá dicas de como utilizar a calculadora financeira para aprimorar os cálculos e análises do negócio. É um livro um pouco mais voltado a um público não tão iniciante”, comenta Galhardo. De Adriano Leal Bruni e Rubens Fama, pela Editora Atlas, a partir de R$ 94,00.
3. O Segredo de Luísa: Este título é quase um clássico para quem quer se tornar empreendedor. Fernando Dolabela, especialista no assunto, narra a história de uma jovem do interior de Minas Gerais que vai descobrir aos poucos o que faz, afinal, um empreendedor. “O livro traz, de forma suave e irreverente, as dificuldades e angústias dos empreendedores, e ensina, conforme a história vai se desenrolando, como é feita a montagem de um plano de negócios”, diz Galhardo. Ferramentas como formação de custos e preços, análise de concorrentes e planilha de fluxo de caixa são mostradas no decorrer da obra. De Fernando Dolabela, pela Editora Sextante, a partir de R$ 24,00.
4. Os Axiomas de Zurique: Um pouco mais técnico, este título fala sobre como os banqueiros suíços conseguiram ganhar de dinheiro e que é possível replicar isto em outros lugares do mundo. A obra traz 12 axiomas principais e 16 secundários para avaliar investimentos. “É um livro mais voltado a investimentos, que vão desde ações a imóveis. Dá noções sobre mercado financeiro, informações sobre regras financeiras não muito bem interpretadas pelas pessoas leigas, ajuda na análise de riscos e principalmente foca em resultados e lucros”, conta Galhardo. De Max Gunthen pela Editora Record, a partir de R$ 22,oo.
5. Pai Rico Pai Pobre: Este livro é um dos mais vendidos na área de negócios e administração. Ele fala sobre as práticas que diferenciam as pessoas ricas, classe média e pobres e como isso pode ser passado por gerações. “Embora não traga cálculos financeiros ou planilhas, é um livro muito recomendado a todos os empreendedores, principalmente por dar a visão de busca de oportunidades, de iniciativa, de análise de risco e de pensar fora da caixa”, comenta Galhardo. De Robert T. Kiyosaki pela Editora Campus, a partir de R$ 27,00.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Inovação gerando competitividade para PME's


A quinta edição do ENED apresentará como a inovação pode ser implementada, sustentando o crescimento das PMEs

A grande representatividade das pequenas e médias empresas para o PIB brasileiro está gerando muito interesse de pesquisadores sobre o setor, que veem na grande concorrência um desafio para a continuidade de expansão destas organizações. Com base nisso, o ProCED/FIAPrograma de Capacitação da Empresaem Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração – em parceria com a FEA/USPFaculdade de Contabilidade, Economia e Administração da Universidadede São Paulo – promoverão, gratuitamente, em 27 de outubro, a quinta edição do ENED.
Destinado a sócios, dirigentes, sucessores e empreendedores em geral, o Encontro da Universidade com a Empresa em Desenvolvimento traz este ano o tema “A inovação para a competitividade das PMEs” e contará com a participação de pesquisadores, doutores, mestres, dirigentes de PMEs, bem como, instituições setoriais que contribuem com estas empresas.
“Em um ambiente concorrencial cada vez mais dinâmico, as definições estratégicas são decisivas para a competitividade empresarial. Em resposta a esse cenário, o tema inovação cresce fortemente como prática de gestão administrativa. Desta forma, pretendemos, junto aos especialistas do setor e dirigentes, apresentar novas propostas sobre o tema e, também, casos de sucesso”, afirma o professor da FIA, Alexssandro Mello, responsável pelo evento.
Informações e inscrições podem ser obtidas pelo site www.fia.com.br/proced ou pelo telefone (11) 3732-3506.


Serviço:
Evento: V ENED – Encontro da Universidade com Empresas em Desenvolvimento
Data: 27 de outubro de 2012
Horário: das 8h30 às 12h30
Local: Sala da Congregação
Endereço: Av. Prof. Luciano Gualberto, 980 – Cidade Universitária
Informações:  www.fia.com.br/proced
Inscrições:  (11) 3732-3506