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sexta-feira, 29 de junho de 2012

6 empreendedores que mudaram a realidade






1. Criatividade para mudar a realidade

Aos 23 anos, o paulistano recém-formado em computação Denilson Shikako, hoje com 34, se viu diante de uma tragédia familiar. Seu pai foi assassinado em uma tentativa de assalto no Capão Redondo, bairro que já foi um dos mais violentos da cidade de São Paulo. Num primeiro impulso, a família decidiu vender tudo e sair do país. "Alguns amigos me mostraram que fugir da situação não mudaria minha dor. Para superar a tristeza, Denilson usou uma técnica que já ensinava em escolas e empresas quando dava palestras sobre inovação: parar e pensar o que poderia fazer. Então surgiu a ideia de montar a Fábrica de Criatividade, projeto social no qual as pessoas da comunidade aprendem sobre arte, sustentabilidade, teatro e música.
A família de Denilson bancou a metade do investimento de 1 milhão de dólares com o que havia guardado para sair do país. Desde 2007, quando foi criado, o espaço já atendeu mais de 30 mil jovens. Hoje Denilson administra o projeto e dá palestras sobre criatividade e inovação em grandes empresas.

2. Energia bem gasta

Contratada para assumir o departamento de projetos sociais da Ampla, distribuidora de eletricidade para a região do Rio de Janeiro, em 2004, a cientista política carioca Gislene Rodrigues, de 36 anos, e sua equipe transformaram uma área que tinha cinco funcionários num departamento que hoje emprega 80 profissionais de diversas áreas.
O grupo trabalha em comunidades muito. No início, o setor comandado por ela atendia 17 000 pessoas por meio de seus programas educativos. Sete anos depois, atende 300 000 em 30 municípios fluminenses, alertando para o uso consciente da energia. "O desperdício, qualquer que seja, afeta o meio ambiente e a qualidade de vida no planeta", diz. Como muitos lares têm ligações elétricas clandestinas, boa parte da energia do time é gasta convencendo famílias a regularizar sua situação, tornando-as clientes da empresa. Aí, entra o trabalho de educação financeira. "A pessoa precisa adequar seu consumo ao orçamento familiar", diz Gislene. Há ainda projetos de oficinas profissionalizantes, que visam ensinar atividades geradoras de renda para essas famílias.





3. Um faixa preta social

Há um ano, o paulista Diego Silva, de 27 anos, gerente de negócios da Ticket, trabalha no esquema de home office. Depois de passar três anos em uma construtora na Espanha, Diego voltou ao Brasil para trabalhar na Ticket (atuou já havia atuado de 2001 a 2004), em busca de um trabalho com mais qualidade. "Aqui, a maioria da equipe comercial possui horários flexíveis", conta. Com mais flexibilidade, ele conseguiu voltar para a natação e pode ficar mais tempos com a família. "Demorava mais de uma hora para chegar ao trabalho por causa do trânsito. Era desgastante", diz. Hoje, ele organiza a agenda de acordo com a demanda de trabalho e vai apenas de 15 em 15 dias à empresa. "Meu rendimento aumentou e estou mais satisfeito".




4. Vivendo do riso

Daniela Biancardi, de 36 anos, desde criança teve o lado artístico apurado. Aos 14, começou a fazer aulas de teatro e um fato triste a empurrou de vez para a vida de artista: a morte do pai. "A arte era o que me nutria", diz. De uma família de comerciantes, Daniela via nos irmãos a paixão pelo que faziam. "Fui buscar a minha paixão também." A paulista formou-se na Escola Superior de Artes Célia Helena, e passou uma temporada de estudando na França e na Itália. "A palhaça emergiu falando francês. Mas ela sempre esteve dentro de mim." Daniela tornou-se palhaça profissional.
Quando voltou, envolveu-se em projetos sociais. Até que, em 2006, foi convidada para fazer parte da ONG internacional Palhaços Sem Fronteiras. Daniela foi para países africanos, como África do Sul e Lesoto, onde cerca de 70% da população tem HIV e grande parte das crianças é órfã. "Lá tentávamos trazer um mínimo de celebração da vida. Se uma criança vê um palhaço brincando com o outro, quer brincar também." Seu próximo plano é montar uma sede da ONG Palhaços Sem Fronteiras no Brasil.



5. Profissional sem fronteiras

Um dia depois de sua formatura em psicologia na Universidade Comunitária de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande Sul, Débora Noal, hoje com 30 anos, colocou uma mochila nas costas e despediu-se da família sem saber para onde iria. Depois de passar por várias cidades do país, um conhecido a apresentou aos Médicos Sem Fronteiras (MSF). "Pensei: 'É isso que eu quero para a minha vida'." Débora foi para São Paulo e fez todos os rigorosos testes para pertencer à ONG. Por mais de seis meses não teve retorno. Até que um dia a psicóloga recebeu uma ligação. Na época com 27 anos, a gaúcha doou a gata e os móveis para os vizinhos e trocou o cargo de coordenadora com um salário estável e a cobertura de frente para o mar onde morava por sua mochila. Partiu numa equipe de emergência após um furacão no Haiti.
Hoje, Débora traz dez missões em seu currículo. Nesses lugares, é responsável pelo atendimento psicológico de vítimas de catástrofes naturais, de conflitos armados e de zonas de guerra com refugiados. "A gente não sai sem dor, mas aprende a conviver com ela. Tem que se remendar a cada dia", diz, sem perder o brilho no olhar. Por isso, a mochila está sempre pronta num canto do apartamento em Brasília esperando a próxima missão.




6. Causa nobre

Até os 30 anos, a paranaense Alessandra Fontana, hoje com 36, trabalhava como jornalista. Durante um mestrado em relações internacionais, em Londres, começou a estudar países pobres e em desenvolvimento. Decidiu largar o jornalismo, permanecer no exterior e redirecionar a carreira. "Queria ajudar as pessoas de uma maneira bem prática", diz. Em 2007, ela começou a trabalhar no instituto anticorrupção Christian Michelsen, na Noruega. Na entidade, ela coordena um centro que fiscaliza como governos de nações pobres usam os envios financeiros de oito nações ricas. Caso a verba esteja sendo desviada, seu grupo age para conscientizar a população local de que existe um dinheiro que deveria estar chegando até ela.
O que move Alessandra é o propósito de ajudar. Quando volta para casa, na Noruega, traz histórias bonitas e tristes na bagagem. "Às vezes, retorno de alguns países tão desapontada que penso em desistir. Ao mesmo tempo, se não tiver ninguém que faça o que faço, nada vai mudar", completa.


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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Quem trabalha muito não tem tempo de ganhar dinheiro



Já se foi a época em que trabalhar dia e noite, finais de semana e feriados era sinônimo de sucesso e resultava no verbo “ganhar” dinheiro. Afinal, para quê nós trabalhamos? Por que nós trabalhamos? Para quem nós trabalhamos?

São perguntas que devemos nos fazer todos os dias, de preferência no início do dia, para ter noção do que estamos fazendo e para quem (sempre estamos fazendo algo para alguém, nosso trabalho sempre resulta em algo para a humanidade ou meio ambiente).
Time is money!

Eis que vivemos em um mundo conectado à diversas ferramentas que, de início, teriam o propósito de facilitar as nossas vidas e o nosso trabalho , só que não no dia a dia. Mas não vale jogar a culpa em redes sociais, ferramentas, pessoas, reuniões ou métodos antigos de trabalho. Devemos lembrar também do acumulo de tarefas, da falta de planejamento, das ausência de prioridades, no multitasking e na força do hábito (sim, na força, assim brutal mesmo) humano individual.

Já dizia o pai da administração Peter Drucker ““Quem não sabe administrar seu tempo não pode administrar qualquer outra coisa.” É um tapa na cara daqueles que sempre reclamam da vida, da falta de tempo, de que está trabalhando muito e que a vida anda muito corrida e difícil. Alá, gente! Depois da agenda vem o diário de bordo, de vida, como ele está? Qual será o final da história (profissional e de vida)?

Pois bem, existem diversas maneiras de planejar e fazer acontecer. Não que eu seja um expert em aproveitar o tempo (também estou aprendendo), mas venho melhorando a cada dia depois de boas orientações, muito estudo e treinamentos de liderança que me ajudam bastante nesse quesito. Mas vamos ao ponto: como mudar? O que precisamos fazer para aproveitar melhor o tempo, trabalhar menos e ganhar mais dinheiro? r: só você saberá como.
Peter Drucker diz que nós devemos transformar atividades-chave da produtividade em hábito em nossas vidas. E para transformá-las em hábito (o que é difícil) devemos lembrar constantemente e exercitá-las no nosso dia-a-dia, como na tabuada, onde ficávamos várias vezes repetindo as contas até memorizar que 6 x 6 resulta 36.Além de transformar o hábito, devemos ter consciência do que estamos fazendo, para que, instintivamente, possamos produzir mais. Drucker deixa algumas perguntas para nossa reflexão:

1. O que eu estou fazendo que não precisa ser feito?
2. O que eu estou fazendo que poderia ser feito por outra pessoa?
3. O que eu estou fazendo que apenas eu posso fazer?
4. O que eu deveria fazer que não estou fazendo?

Descentralizar já!

O problema de muitos “líderes” é que eles querem ter controle sobre tudo, sobre custos, atendimento, relacionamento, produção, entregas, comunicação, tudo! Esse líder acha que sem ele as coisas não andam, mas na verdade, é uma pessoa que não confia na sua equipe, na sua rede, e acaba por não delegar tarefas que poderiam ser realizadas com a mesma ou maior qualidade que ele mesmo. A confiança é essencial em qualquer tipo de relação humana. Just try!

Reuniões dos infernos!

Outro grande problema da produtividade são as reuniões sem sentido e com pessoas que não tem nada a ver com os temas discutidos. Quem nunca? Vamos deixar esse tema de reuniões para um próximo post. Mas já fica aqui o título: matem as reuniões!

Convidar convocar pessoas que não tem nada a ver com as reuniões é um grande erro. Por mais que algumas pessoas se sintam “desmerecidas” por não serem convidadas, vale ao menos um email do tipo “iremos nos reunir para discutir assinto x. se achar que vale a sua participação, sinta-se à vontade para participar. caso não, enviaremos a ata da reunião posteriormente.” – pimba! Tá resolvido.

Agenda, calendário, relógio, despertador e o kct, são todas as ferramentas que nos ajudam sim a controlar e planejar melhor o tempo. Mas de nada irá ajudar se não transformarmos nossos hábitos mais pequenos e cruciais na hora de trabalhar para fazer acontecer. Eis o paradigma que devemos quebrar “eu não consigo” para: “sim eu consigo”.
Já foi confirmado que ser workaholic, nos dias atuais, não é sinônimo de sucesso. Se você não ganha dinheiro, não curte a sua família, seus amigos, sua comunidade e sua própria vida, é melhor repensar quanto tempo você trabalha.
“Falta de tempo é desculpa de quem perde tempo por falta de métodos” Albert Einstein.
Indicação de leitura: O Gerente Eficaz, Peter Drucker.



terça-feira, 19 de junho de 2012

Workshop sobre Investimento Anjo


Será realizado no MyJobSpace o workshop INVESTIMENTO ANJO PARA EMPREENDEDORES no dia 07 de julho sábado das 09h às 18h. O workshop será mediado pelo empreendedor Marcelo Nakagawa* e tem como objetivo apresentar o mercado de investimento anjo no Brasil e discutir se esta alternativa é a mais apropriada para o empreendedor e suas expectativas a respeito do seu negócio.
O conteúdo, voltado para empreendedores de negócios nascentes em busca de investimento para o desenvolvimento de negócio, em doze tópicos principais:
1. Empreendedorismo como opção de carreira;
2. Fontes de financiamento de negócios;

3. Introdução ao investimento anjo no Brasil e no mundo;

4. A lógica do investimento anjo;
5. Os tipos de investidores anjo e suas expectativas;
6. Os prós e contras do investimento anjo para o empreendedor e seu negócio;
7. Estratégias e modelos de negócios que podem atrair investidores anjo;
8. Estudos de caso de sucessos e fracassos de investimentos anjos;
9. Onde estão os investidores anjo;
10. Como se preparar para buscar um investimento anjo;
11. Dicas de como aumentar suas chances de captação de recursos;
12. Fundamentos de negócios
      a. O valor do dinheiro no tempo
      b. Diferenças entre custo, despesa e investimento
      c. O ciclo PDCA
      d. Geração de valor
      e. Visão, missão e estratégia

O curso será realizado pelo MyJobSpace e organizado pelo Anjos do Brasil. O investimento para realizar o curso é de R$ 390,00 e a inscrição pode ser feita aqui: http://www.sympla.com.br/workshop-basico-investimento-anjo-para-empreendedores__10550.html.
*Marcelo Nakagawa é Doutor em Engenharia de Produção (POLI-USP), Mestre em Administração de Empresas (PUC-SP) e graduação em Administração de Empresas (USP). É membro do Conselho Consultivo da Anjos do Brasil, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper, mentor do Instituto Empreender Endeavor e da Aceleradora de Negócios da Artemísia Negócios Sociais, vice-presidente do comitê Business in Growth (BIG) da Câmara Americana de Comércio, colunista de empreendedorismo e inovação do jornal Brasil Econômico e Harvard Business Review Brasil. Tem mais de 20 anos de experiência como executivo nos segmentos bancário, consultoria estratégica, venture capital, inovação e private equity, além de ter sido docente de empreendedorismo e inovação de importantes escolas de negócio do Brasil.